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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vice-governador recebe números negativos do turismo pelos representantes do RN



 
 
 


 

O turismo é uma das principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte, mas no último ano a atividade amargou números negativos em todos os níveis: movimento de aeroportos, ocupação no setor hoteleiro e nos serviços ligados ao setor. De acordo com relatório feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hóteis (Abih) e a Câmara de Turismo do Sistema Fecomércio, os dados do turismo estão em declínio desde 2011.

Para se ter uma ideia, Natal caiu de primeiro lugar para penúltimo lugar (ganhando apenas para Recife) no quesito número de passageiros embarcando e desembarcando no ano passado em todo o Nordeste. Em relação a região, o movimento em Natal caiu de 25% para 10% negativo, registrado pelo setor de estatística da Infraero.

Enquanto Fortaleza registrou crescimento de 55% no movimento de passageiros, Natal caiu 44% no último ano, um dado assustador para os representantes do turismo. Para o presidente da ABIH, Habib Chalita, faltam investimentos no setor. “É preciso que o Governo do Estado invista em divulgação no mercado nacional, trabalhe na manutenção da imagem para o turismo internacional e promova ações permanentes de promoção do turismo potiguar”, comenta Habib.

Os números negativos foram apresentados ao vice-governador Robinson Faria (PSD) pelos representantes do turismo e o relatório causou preocupação. “O turismo é essencial para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e não podemos ficar de braços cruzados esperando o tempo passar. O IBGE e o Ministério do Turismo publicaram recentemente mais uma pesquisa em que a hotelaria do nosso Estado é destaque. Estamos entre as mais bem equipadas do Brasil e até agora não vimos qualquer campanha que exalte esta condição em nível nacional. Ao mesmo tempo o setor nos apresenta uma pesquisa de satisfação feita pelo Instituto de Pesquisa da Faculdade Maurício de Nassau: segundo o levantamento 82% dos turistas entrevistados afirmaram o desejo de voltar ao RN", aponta Robinson Faria.

Na planilha de dados negativos apresentados ao vice-governador, os representantes do turismo destacaram ainda a queda de 77% no número de empregos gerados pela indústria de turismo em 2011. De acordo com os dados, em 2010, o turismo gerou 3.864 empregos e em 2011, gerou apenas 890 empregos.

Para George Gosson, coordenador da Câmara de Turismo do Sistema Fecomércio, o Rio Grande do Norte pode recuperar os índices de crescimento, mas precisa fazer investimentos urgentes. “Temos as melhores condições de todo o Nordeste em relação a qualidade e quantidade de leitos na rede hoteleira, temos o potencial natural e a infraestrutura. Falta agora trabalhar a promoção do setor e as novidades para o turismo potiguar”, explica George.

A variação negativa da taxa de ocupação na rede hoteleira de Natal – que hoje conta com 26 mil leitos e existem mais 7 mil sendo construídos – também foi pauta da audiência. Segundo a ABIH, o Rio Grande do Norte registrou queda de 7, 50% em janeiro de 2011 em relação ao mesmo período de 2011. Já no segundo semestre, a queda média foi de 9,16% na rede hoteleira.

“O nosso foco é o mercado nacional, principalmente os turistas de São Paulo e de Minas Gerais, que são os que mais visitam Natal. Queremos investimentos no turismo de lazer, reforçando também o turismo de negócios com divulgação direta ao consumidor final através de feiras, promoção e propaganda do nosso Estado”, argumenta Habib Chalita.

O diretor executivo da ABIH,  Márcio Guedes, destacou a geração de empregos no turismo. “Hoje o turismo emprega direta e indiretamente milhares de potiguares seja como operadores, em hotéis, em restaurantes, taxistas, bares e até quem trabalha com artesanato sobrevive da atividade”, frisa Marcus Guedes. 

Os dados sobre a visitação a atrações turísticas, como o Cajueiro de Pirangi também apresentaram dados em declínio. De janeiro a dezembro do ano passado, de acordo com o relatório anual de visitação do cajueiro, os números saíram de 52 mil para 25 mil visitantes.

Para Robinson, os números devem ser refletidos pelo Governo do Estado. "O que o setor clama? Promoção. Simples: promoção em nível nacional. Os números são preocupantes. E de fato os números não mentem. É mais do que preciso que o poder público faça a sua parte, porque com criatividade e muito trabalho o setor privado tem feito a sua."

Além do turismo, os representantes do setor comentaram ainda sobre o quadro atual da segurança pública e da infraestrutura que necessita de investimentos e de atenção por parte do Governo do Estado.

FONTE, REDAÇÃO E IMAGENS: Assessoria de Comunicação

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