Os pais de uma garota supostamente assediada por um diplomata iraniano
devem ser recebidos no Ministério das Relações Exteriores nesta
quarta-feira (18) para falar sobre o caso. Segundo informações da
polícia de Brasília, o homem de 50 anos, que não teve a identidade
revelada, foi acusado de abusar sexualmente de meninas entre 9 e 15 anos
de idade que estavam na piscina de um clube da capital federal, no
último sábado (14).
Por ter imunidade diplomática, o representante do Irã foi liberado logo
depois de apresentar suas credenciais na 1ª Delegacia de Polícia, na
Asa Sul. Até esta terça (17), o Itamaraty ainda não tinha recebido da
polícia as informações sobre o caso.
Segundo o jornal “Correio Braziliense”, quatro meninas teriam chamado
um salva-vidas para relatar que estavam sendo acariciadas pelo
representante iraniano na piscina. Depois, denunciaram o abuso a
familiares, que foram à delegacia.
Por ser signatário da Convenção de Viena, o Brasil concede imunidade
diplomática a representantes de outros países. Isso significa que o
iraniano não poderá ser processado pela Justiça brasileira, a não ser
que Teerã decida abrir mão da imunidade. Outra medida possível, se as
acusações forem confirmadas, é considerá-lo persona non grata no país, o que o obrigaria a retornar ao Irã.
Nesse segundo caso, os acusadores podem processá-lo no Irã e exigir na
Justiça daquele país uma compensação financeira pelo incidente.
Procurados pelo UOL, nenhum representante da embaixada iraniana foi encontrado para comentar o caso.
FONTE E REDAÇÃO: http://noticias.uol.com.br
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