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sexta-feira, 30 de março de 2012

Carla Ubarana detalha esquema dos precatórios


 

Supostos manuscritos de autoria da ex-chefe do setor de precatórios do Tribunal de Justiça (TJ/RN), Carla Ubarana, mostram que ela teria aproveitado o período que passou reclusa, na cela do CDP na Zona Norte de Natal, para planejar minuciosamente como agiria para encontrar a melhor saída possível para si e seu marido, George Leal, diante do desbaratamento das fraudes no setor de precatórios. Demonstrando racionalidade e certeza de que a delação seria a saída, os apontamentos creditados a ela revelam o passo a passo de como o casal pretendia apontar uma suposta sequência de envolvidos nos desvios.
Em um caderno, Ubarana teria anotado detalhadamente sua estratégia de defesa e quais seriam os termos da delação premiada. As informações de que ela escrevia com constância são confirmadas por sua ex-companheira de cela, Lourdes Cañadas. Mas nem o advogado de Ubarana, Marcos Aurélio Santiago Braga, nem a diretora do presídio onde ela esteve, Dinorah Simas, e nem o Ministério Público confirmam ter conhecimento do teor dos apontamentos, ou ainda se, de fato, são de autoria dela. No entanto, uma fonte do jornal, que pediu anonimato, garante a autenticidade dos escritos.
Os manuscritos contêm ainda bilhetes supostamente trocados entre Carla Ubarana e seu marido, George Leal. O Diário de Natal teve acesso ao material por meio de uma fonte. De forma geral, os textos se dividem em três partes: o detalhamento de como o esquema funcionava e a estratégia de defesa, o que será feito com os bens da família e os termos da delação premiada firmada com o Ministério Público. Segundo a fonte, as informações detalhadas nos manuscritos já teriam sido passadas ao Ministério Público, em depoimento prestado pela ex-chefe do setor de precatórios.
Na primeira parte, Ubarana descreve o funcionamento do esquema de forma distinta ao que chegou a público inicialmente. Ela alega que em vez de se duplicar guias, existia uma “compra antecipada” dos precatórios – um dos envolvidos disponibilizava dinheiro para pagamento do beneficiário, em valor menor e antecipado.
Um dos trechos, transcrito na íntegra, diz: “O que fazíamos era: comprar e vender. Mais ou menos em janeiro eu sabia que o dinheiro do estado ia começar em junho. Então, seguindo a ordem cronológica, por exemplo: o primeiro valia 140.000,00 oferecíamos por este em janeiro, 40 mil. Em julho, ia a planilha normal de 140, 100 seria para ganho líquido. Isso era de responsabilidade do TJ. O presidente do TJ Osvaldo assinava cheque. Nós depositávamos em nossa conta, sacava e depois dividia. E os valores foram crescentes, até porque chegou o dinheiro de RPV (Recursos de Pouco Valor), muito dinheiro sem dono…”.

Beneficiários
Em outro trecho supostamente escrito por Carla Ubarana, é feita a seguinte descrição: “Rafael Godeiro, ciente de como funcionava, recebia o dele em mãos após sacar em guias todas ASSINADAS (sic) por Rafael Godeiro e João Cabral (sec), não queriam nem saber quem era o beneficiário, o que importava era o fim, como ao banco só interessa o beneficiário”.
Em outro trecho supostamente escrito por Carla Ubarana, a ex-chefe do setor de precatórios do TJ faz uma lista intitulada “Garantias: delação” na qual teria enumerado quais seriam suas condições para assinar o termo de colaboração com o Ministério Público. A lista segue na seguinte ordem: 1º Liberdade (responder em liberdade); 2º Perdão judicial; 3º Segurança de vida; 4º Vão punir ainda que sejam des” (sic). Ainda seguindo o raciocínio de que pretendia levar ao conhecimento do Ministério Público, ela anota: “Elencar erros: Banco pagou inúmeras guias erradas; Podemos negociar junto ao MP tudo como era feito; Quais seriam as vantagens e as desvantagens?; Seria bom fazer? Lembrar: … A declaração de IR de George confirma a verba sem problema algum, p/q o que ele fazia era uma compra normal e ele declarava os seus impostos…”

FONTE, REDAÇÃO E IMAGEM: http://www.robsonpiresxerife.com/blog/

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