Cerca de dois meses após atropelar e matar um ciclista na
BR-040 (Rio-Petrópolis), na altura de Xerém, Thor Batista foi indiciado
por homicídio culposo. De acordo com informações do RJTV, da TV Globo, o
filho do empresário Eike Batista estava a 135 Km/h no momento do
acidente. A velocidade máxima permitida na via é de 110 Km/h.
Além disso, de acordo com testemunhas, pouco antes do acidente ele dirigia em zigue-zague pela rodovia e ultrapassou dois veículos pela direita. Logo depois ele teria voltado para a pista da esquerda, onde atropelou o ciclista, que segundo os peritos teria sido arremessado a 65 metros de distância.
Thor e o ciclista foram considerados responsáveis pelo acidente. Segundo o inquérito, ele dirigia de maneira imprudente. Já a vítima estava alcoolizada. O documento será entregue à Justiça na próxima semana. Segundo um dos advogados de Thor, ouvido pelo RJTV, "é impossível compreender como os peritos chegaram a essas conclusões".
Advogados contestam laudo oficial
Na noite desta sexta-feira, a assessoria de imprensa da EBX, empresa que pertence ao pai de Thor, divulgou nota dos advogados Márcio Thomas Bastos e Celso Vilardi, que representam o estudante. Leia a integra do texto:
"A assertiva de dois peritos a propósito da velocidade empreendida pelo carro dirigido por Thor Batista, com base em leis físicas oriundas da mecânica newtoniana, é inaceitável e causa indignação, uma vez que desacompanhada de qualquer método ou cálculo explicativo. Da forma como lançada no documento, a velocidade é uma afirmação que se traduz em peça de ficção científica, sendo impossível compreender, inclusive, como os peritos chegaram ao resultado.
Não bastasse, laudo particular, levando em conta os mesmos dados contemplados no laudo oficial, determina que o carro estava entre 87,1 e 104,4 Km/h e explica que só há um método confiável, de acordo com toda a doutrina que trata o tema, para efetuar a estimativa: o método de Searle, que leva em consideração a distância entre o corpo da vítima e o local do acidente. A partir desses dados, o referido laudo percorre um caminho absolutamente científico e lógico-causal para chegar a tal conclusão. Desta forma, confiamos no arquivamento do inquérito policial, tendo em vista que Thor Batista não deu causa ao trágico acidente."
De acordo com o laudo particular os peritos Mauro Ricart Ramos, Valdir Florenzo e Ventura Raphael Matello Filho afirmam que o carro do empresário trafegava à velocidade de, no máximo, 104,4 km/h, "na qual seria absolutamente inviável ao respectivo condutor evitar o acidente em pauta".
Nesta quinta-feira, Thor Batista afirmou em seu perfil no twitter que a notícia sobre uma mulher que teria atropelado um ciclista, no Espírito Santo, "em 2 dias não será mais publicada" em nenhum lugar. Quando questionado por uma internauta sobre o fato de não ter sido punido após ter atropelado e matado um ciclista, há dois meses, ele respondeu que o caso era diferente:
"Ela estava bêbada (eu fiz bafômetro deu 0,0 tenho o comprovante); Ela não tem CNH (a minha continua válida até o dia em que o Detran instaurar um processo (isso ainda não ocorreu). Ela tentou fugir (eu prestei socorro)", respondeu.
Na ocasião do acidente, Thor estava na direção de um superesportivo Mercedes SLR McLaren prata (placa EIK-0063), acompanhado de um amigo. O filho de Eike tinha 51 pontos na carteira de motorista, acumulados nos 18 meses anteriores, e ainda dirigia. Um laudo da perícia, divulgado em abril, revelou que Thor não trafegava pelo acostamento quando matou o ciclista. A análise não determinou a velocidade do carro, um dos pontos essenciais da investigação da 61 DP (Xerém). O veículo de Thor atingiu a vítima na pista central ou da direita.
O filho de Eike Batista vem dando o que falar quando o assunto é direção. Depois do acidente, na Rodovia BR-040 (Rio-Petrópolis), no último domingo ele teve o carro, uma Ferrari 458 Italia, apreendida pelo Detran porque circulava pela cidade sem a placa dianteira. Além disso, o carro rodava com uma placa traseira do Rio de Janeiro, embora a propriedade do veículo tenha sido transferida para uma empresa de São Paulo.
Corrida antes de blitz
Um dia antes de ver sua Ferrari parada no depósito do Detran em Jacarepaguá, Thor acelerava o possante na Driver Cup, evento que reuniu, no último sábado, apaixonados e endinheirados donos de máquinas esportivas em uma pista da Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo. Na pista, Thor mostrou que também herdou a paixão pela velocidade do pai, o bilionário Eike Batista, campeão mundial de lanchas offshore, em 1990. O rapaz chegou a cravar 309,7Km/h.
Capacete na cabeça e a namorada Tamara Lobo a tiracolo, Thor entrou no carro para correr contra outros 13 competidores, ficando em nono lugar. A competição durou oito horas, das 8h às 16h. A Driver Cup reuniu a nata dos modelos esportivos do mundo, como os Porsche 933, 911 e Carrera; os Dodge Viper e Challenger; os Ford GT e Mustang; e a Ferrari 458 de Thor, entre outros. Somente a Ferrari do filho de Eike valia R$ 1,5 milhão. No caso de Thor, o modelo 458 tem um motor de 570 cavalos de potência, alcançando até 325Km/h. De 0 a 100Km/h, bastam 3,4 segundos. O modelo foi concebido com a ajuda do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, ex-piloto da Ferrari.
Além disso, de acordo com testemunhas, pouco antes do acidente ele dirigia em zigue-zague pela rodovia e ultrapassou dois veículos pela direita. Logo depois ele teria voltado para a pista da esquerda, onde atropelou o ciclista, que segundo os peritos teria sido arremessado a 65 metros de distância.
Thor e o ciclista foram considerados responsáveis pelo acidente. Segundo o inquérito, ele dirigia de maneira imprudente. Já a vítima estava alcoolizada. O documento será entregue à Justiça na próxima semana. Segundo um dos advogados de Thor, ouvido pelo RJTV, "é impossível compreender como os peritos chegaram a essas conclusões".
Advogados contestam laudo oficial
Na noite desta sexta-feira, a assessoria de imprensa da EBX, empresa que pertence ao pai de Thor, divulgou nota dos advogados Márcio Thomas Bastos e Celso Vilardi, que representam o estudante. Leia a integra do texto:
"A assertiva de dois peritos a propósito da velocidade empreendida pelo carro dirigido por Thor Batista, com base em leis físicas oriundas da mecânica newtoniana, é inaceitável e causa indignação, uma vez que desacompanhada de qualquer método ou cálculo explicativo. Da forma como lançada no documento, a velocidade é uma afirmação que se traduz em peça de ficção científica, sendo impossível compreender, inclusive, como os peritos chegaram ao resultado.
Não bastasse, laudo particular, levando em conta os mesmos dados contemplados no laudo oficial, determina que o carro estava entre 87,1 e 104,4 Km/h e explica que só há um método confiável, de acordo com toda a doutrina que trata o tema, para efetuar a estimativa: o método de Searle, que leva em consideração a distância entre o corpo da vítima e o local do acidente. A partir desses dados, o referido laudo percorre um caminho absolutamente científico e lógico-causal para chegar a tal conclusão. Desta forma, confiamos no arquivamento do inquérito policial, tendo em vista que Thor Batista não deu causa ao trágico acidente."
De acordo com o laudo particular os peritos Mauro Ricart Ramos, Valdir Florenzo e Ventura Raphael Matello Filho afirmam que o carro do empresário trafegava à velocidade de, no máximo, 104,4 km/h, "na qual seria absolutamente inviável ao respectivo condutor evitar o acidente em pauta".
Nesta quinta-feira, Thor Batista afirmou em seu perfil no twitter que a notícia sobre uma mulher que teria atropelado um ciclista, no Espírito Santo, "em 2 dias não será mais publicada" em nenhum lugar. Quando questionado por uma internauta sobre o fato de não ter sido punido após ter atropelado e matado um ciclista, há dois meses, ele respondeu que o caso era diferente:
"Ela estava bêbada (eu fiz bafômetro deu 0,0 tenho o comprovante); Ela não tem CNH (a minha continua válida até o dia em que o Detran instaurar um processo (isso ainda não ocorreu). Ela tentou fugir (eu prestei socorro)", respondeu.
Na ocasião do acidente, Thor estava na direção de um superesportivo Mercedes SLR McLaren prata (placa EIK-0063), acompanhado de um amigo. O filho de Eike tinha 51 pontos na carteira de motorista, acumulados nos 18 meses anteriores, e ainda dirigia. Um laudo da perícia, divulgado em abril, revelou que Thor não trafegava pelo acostamento quando matou o ciclista. A análise não determinou a velocidade do carro, um dos pontos essenciais da investigação da 61 DP (Xerém). O veículo de Thor atingiu a vítima na pista central ou da direita.
O filho de Eike Batista vem dando o que falar quando o assunto é direção. Depois do acidente, na Rodovia BR-040 (Rio-Petrópolis), no último domingo ele teve o carro, uma Ferrari 458 Italia, apreendida pelo Detran porque circulava pela cidade sem a placa dianteira. Além disso, o carro rodava com uma placa traseira do Rio de Janeiro, embora a propriedade do veículo tenha sido transferida para uma empresa de São Paulo.
Corrida antes de blitz
Um dia antes de ver sua Ferrari parada no depósito do Detran em Jacarepaguá, Thor acelerava o possante na Driver Cup, evento que reuniu, no último sábado, apaixonados e endinheirados donos de máquinas esportivas em uma pista da Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo. Na pista, Thor mostrou que também herdou a paixão pela velocidade do pai, o bilionário Eike Batista, campeão mundial de lanchas offshore, em 1990. O rapaz chegou a cravar 309,7Km/h.
Capacete na cabeça e a namorada Tamara Lobo a tiracolo, Thor entrou no carro para correr contra outros 13 competidores, ficando em nono lugar. A competição durou oito horas, das 8h às 16h. A Driver Cup reuniu a nata dos modelos esportivos do mundo, como os Porsche 933, 911 e Carrera; os Dodge Viper e Challenger; os Ford GT e Mustang; e a Ferrari 458 de Thor, entre outros. Somente a Ferrari do filho de Eike valia R$ 1,5 milhão. No caso de Thor, o modelo 458 tem um motor de 570 cavalos de potência, alcançando até 325Km/h. De 0 a 100Km/h, bastam 3,4 segundos. O modelo foi concebido com a ajuda do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, ex-piloto da Ferrari.
0 comentários:
Postar um comentário