Romário volta a criticar Mano e defende Joel na Seleção

Ex-camisa 11 concordou com convocações, mas disse que falta conjunto ao time de Mano Menezes
Foto: Yala Sena/Especial para Terra

Ao participar do Jogo da Inclusão em Teresina, no Piauí, o deputado federal Romário (PSB-RJ) voltou a atacar o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes. O ex-atacante afirmou que Mano não conseguiu bons resultados em disputas como a Copa América e que não deveria comandar o time na Olimpíada deste ano, em Londres.

"Ele já teve oportunidade de disputar uma Copa América e o resultado não foi positivo. Vamos ter uma Olimpíada pela frente e minha opinião é: ele não era para ser o treinador, mas o Ney Franco. Mas se é o Mano, a gente vai torcer por isso", afirmou Romário durante entrevista antes do jogo no Ginásio Verdão, com times de portadores de deficiência.

Romário também falou da recente crítica de Mano, em que pediu "respeito" ao parlamentar. Ainda assim, o ex-atacante defendeu Joel Santana, do Flamengo, para ser técnico da Seleção Brasileira.

"É um direito dele (Mano Menezes) achar que eu, como brasileiro, quero um dia ver o Joel Santana como treinador da Seleção Brasileira e isso ser um desrespeito. Me referir ao Joel porque a partir do momento em que outro presidente da CBF decidisse pela saída de Mano, o que não é o caso. Se ele acha que é um desrespeito, isso é um problema dele", afirmou.

"Repito: em todas as convocações que ele fez, eu sempre faria 70% a 80% das convocações, e infelizmente quando ele junta os 11 jogadores, as coisas não vêm acontecendo", completou o ex-camisa 11. 

Acessibilidade e Lei da Copa
O deputado participa de uma comissão de esporte e turismo na Câmara dos Deputados que viajou o Brasil. Romário diz que a acessibilidade é "praticamente zero" em todo o País e considera o problema muito grave.

"É muito ruim a acessibilidade no Brasil, é longe do ideal", frisou. Em Teresina, o parlamentar elogiou o governo que criou uma das primeiras Secretarias em defesa do portador de deficiência.

Romário, no entanto, vê a situação da pessoa com deficiência melhorar no âmbito social. Ele acha que o brasileiro já foi mais preconceituoso. "O Brasil tem diminuído e tem entendido melhor essa bandeira. As pessoas não podem ver o deficiente como doentes", analisou.

Romário ressaltou que a venda de bebidas alcoólicas em estádios só foi liberada para a Copa das Confederações, em 2013, e Copa do Mundo, em 2014. Após os eventos, o consumo de cerveja e destilados nas praças esportivas volta a ser proibido. 

FONTE: http://esportes.terra.com.br