Bebê gigante assustou os médicos e até o pediatra Warley Rodrigues Martins (Foto: Arquivo Pessoal)
No último sábado (12), a dona de casa Luana Vieira Lins, de Uberlândia,
deu à luz o bebê Athos Mariano Ferreira Lins, de 5,2 kg e com 56 cm.
Depois de uma hora de cirurgia cesariana, os médicos ficaram assustados
com o tamanho da criança e revelaram que ele deve ser observado para
evitar problemas de saúde futuros.
Segundo Luana, ela teve uma gravidez normal, sentia muito incômodo por
causa do aumento de peso, mas nada fora dos padrões. "Na época o médico
disse que meu útero estava inchado, mas nada que fosse preocupante.
Contudo, não esperava um bebê desse tamanho", contou. A mãe tem outros
dois filhos e comentou ainda que eles nasceram com tamanhos e pesos
considerados normais.
Bruno Teixeira Bernardes, obstetra que chefiou a equipe que realizou o
parto, disse que o procedimento durou cerca de uma hora e que a equipe
ficou assustada com o tamanho do bebê. “O parto de uma criança como esta
é mais complicado. Tivemos que aumentar a abertura e não foi fácil.
Ficamos batalhando para o bebê sair, mas no final deu tudo certo”,
comemorou o médico.
Já o obstetra Eduardo de Oliveira Neto, que também fez parte da equipe
que fez o parto, comentou que casos como o de Athos ocorrem em um a cada
15 mil nascimentos. Ele afirmou ainda que em 16 anos de profissão nunca
tinha visto um caso como este. “É o primeiro que eu tenho
conhecimento”, disse.
Riscos
Eduardo ressaltou que no momento do parto a criança correu alguns riscos. Mas o médico afirmou que a mãe era quem poderia ter mais problemas. “A criança poderia ter uma crise de hipoglicemia ou então ficar presa e ter algum membro fraturado. A mãe, no entanto, era quem sofria mais riscos como ter sangramento, hemorragia e, no caso de parto normal, poderia romper o útero”, avaliou.
Eduardo ressaltou que no momento do parto a criança correu alguns riscos. Mas o médico afirmou que a mãe era quem poderia ter mais problemas. “A criança poderia ter uma crise de hipoglicemia ou então ficar presa e ter algum membro fraturado. A mãe, no entanto, era quem sofria mais riscos como ter sangramento, hemorragia e, no caso de parto normal, poderia romper o útero”, avaliou.
Apesar de muitas mães considerarem que a criança nestas proporções seja
saudável, o médico alerta que no futuro ela pode ter alguns problemas.
“Quanto maior a criança, maior o risco de ser diabético, hipertenso ou
obeso no futuro. É um caso que requer muita atenção”, concluiu Neto.
A mãe já recebeu alta e se recupera da cirurgia em casa. O bebê está
internado em observação e deve receber alta nos próximos dias.
FONTE: http://g1.globo.com
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