EFE
Mundo se prepara para apagar suas luzes durante Hora do Planeta
Cento e trinta e cinco países se preparam
para apagar suas luzes neste sábado durante 60 minutos, numa iniciativa
conhecida como Hora do Planeta, que tem como objetivo conscientizar as
pessoas sobre as mudanças climáticas.
Entre às 20h30 e 21h30 (hora
local) de sábado, as principais cidades do mundo apagarão seus
principais monumentos. A 'Hora do Planeta' foi criada pela organização
ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A iniciativa
surgiu em 2007, em Sydney, na Austrália, como um evento local e acabou
se transformando numa campanha global que envolve milhões de pessoas.
Neste
ano, o Big Ben, em Londres, a Grande Muralha da China, o Portão de
Brandeburgo, em Berlim, a cúpula de São Pedro, em Roma, e o Cristo
Redentor, no Rio de Janeiro, serão alguns dos monumentos que serão
apagados.
Na Alemanha, dezenas de cidades adotarão a Hora do
Planeta. Em Berlim, serão desligadas as luzes da Prefeitura Vermelha, da
torre de comunicações da praça Alexanderplatz e da Academia das Artes.
No Reino Unido, além do Big Ben, farão parte da iniciativa o palácio de Buckingham e o castelo escocês de Edimburgo.
Na
Espanha, uma novidade será um mosaico humano que formará a figura de um
panda gigante (símbolo de WWF) na Plaza de Oriente, em Madrid.
Além
disso, serão apagados o templo da Sagrada Família de Barcelona, o
Palácio Real de Madri, a Alhambra de Granada, a mesquita de Córdoba e o
Aqueduto de Segóvia.
Em Moscou, serão desligadas as luzes das Sete
Irmãs, conjunto de arranha-céus construído na época de Stalin, e o
estádio olímpico Luzhniki. Em São Petersburgo, milhares de pessoas se
reunirão na Praça do Palácio com velas durante a Hora do Planeta.
Em
Amsterdã, ficarão às escuras uma das torres da cidade, a Westertoren, o
zoológico Artis e o estádio do Ajax. Também participarão da iniciativa a
torre Euromast de Roterdã, a catedral de Utrecht e o Palácio da Paz em
Haia.
Dois dos monumentos mais célebres da Bélgica, o Atomium e a
Grand Place de Bruxelas, também se somarão aos 60 minutos sem luz. A
medieval Grote Markt, em Bruges, será iluminada pela luz produzida por
pedaladas de bicicletas geradoras de eletricidade.
Em Roma, o
principal dançarino do teatro La Scala, Roberto Bolle, será o
encarregado de apagar simbolicamente, no Castelo de Santo Ângelo, as
luzes de toda Itália. No local, um grupo de 128 ciclistas pedalarão para
gerar a eletricidade necessária para que seja realizado um concerto no
local.
Além disso, ficarão apagados no país a basílica de São
Pedro, em Roma; o teatro La Escala e o Duomo, em Milão; a praça de São
Marcos, em Veneza; e a Torre de Pisa.
No Chile, cerca de 400
voluntários se reunirão com tochas na Praça Sotomayor, na cidade de
Valparaíso, para formar o símbolo da campanha. Na Patagônia, no extremo
sul do país, duzentos moradores da pequena localidade de Villa Cerro
Castillo deixaram a aldeia às escuras.
No Paraguai, um grupo de
ciclistas percorrerá os arredores de um movimentado centro comercial na
capital Assunção, enquanto a orquestra 'Sonidos de mi tierra', que
utiliza instrumentos musicais elaborados com materiais reciclados, fará
uma apresentação.
Também à luz das velas, o músico sul-africano
Madala Kunene fará um show na Universidade de Kwazulu Natal, em Durban.
Em Nairóbi, no Quênia, um dos edifícios mais altos da África, o Centro
Internacional de Conferências Kenyatta, será apagado.
Na China,
além da Muralha da China, pontos de 86 cidades serão desligados, como a
Exposição Mundial de Xangai. Na Austrália, a Opera House será desligada e
será feito um cruzeiro pela baía de Sydney num navio que funciona com
energia renovável.
Dois dos maiores edifícios de Teerã, a torre
Milad e a Azadi, apagarão suas luzes, da mesma forma que a histórico
ponte Se-ou-se Pol (Ponte dos Trinta e Três Arcos), um dos monumentos
mais conhecidos do país.
FONTE E REDAÇÃO: http://noticias.br.msn.com
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