O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ontem, no Rio de
Janeiro, que "precisa um estudo mais aprofundado para analisar" o
aumento da taxa de reprovação no ensino médio em 2011 em relação aos
anos anteriores. O índice, no entanto, é calculado pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do próprio
Ministério da Educação. A média nacional de reprovação ficou em 13,1% em
2011, e é a mais alta desde 1999, primeiro ano disponível para consulta
no portal do Inep.
Fábio Motta/AE
O
ministro Aloízio Mercadante defende a realização de um estudo para
analisar o motivo da elevação nas taxas de reprovação no país
"Oscilações
de um ano para outro sempre acontecem. Para avaliar o ensino, a taxa de
reprovação é um dos indicadores de fluxo. O outro é a qualidade do
aprendizado. Como o ensino médio é predominantemente estadual e nós
tivemos mudanças de governo em muitos Estados no ano passado, novos
secretários de educação, novas atitudes, novos procedimentos, talvez
tenha aí alguma explicação. Mas eu não quero me adiantar antes de um
estudo mais aprofundado", disse Mercadante, após participar do 24º Fórum
Nacional na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).
O ministro adiantou alguns pontos do programa "Alfabetização na Idade Certa", que deverá ser lançado em junho pelo governo. Será criado um exame nacional para estudantes de 7 e 8 anos, de todas as escolas públicas do País, para avaliar o seu desempenho em leitura e redação e matemática. A avaliação será nos moldes da Provinha Brasil, atualmente aplicada para crianças no segundo ano de escolarização da rede pública.
"Teremos uma avaliação diagnóstica, para orientação pedagógica, de leitura e redação e primeiras contas, com 7 anos. E depois com 8 anos, para sabermos como foi a evolução do programa. E por que 7 e 8 anos? Porque o primeiro ciclo de formação continuada é entre 6 e 8 anos para o letramento.
Então, as crianças que não estiverem prontas aos 7 anos, ainda podem ser trabalhadas para que se viabilizem nesse processo com 8 anos de idade. Estamos trabalhando para ter a adesão de todos os municípios e Estados. Vamos respeitar os projetos que já estão em andamento, fortalecer o que já está sendo feito e apoiar o que precisa ser apoiado".
Em sua apresentação, Mercadante apresentou dados do Censo Demográfico do MEC de 2010 que mostram que a taxa de crianças com 8 anos não alfabetizadas nos Estados do Nordeste e Norte é bem superior à média nacional, de 15,2%.
"Há Estados no Brasil em que uma em cada três crianças não aprende a ler e escrever na escola até 8 anos. Isso não pode continuar. A creche e a pré-escola estimulam esse processo. O programa será focado para que as crianças saibam ler e escrever e dominem as primeiras contas, porque essas duas ferramentas são decisivas para toda a vida escolar".
O ministro adiantou alguns pontos do programa "Alfabetização na Idade Certa", que deverá ser lançado em junho pelo governo. Será criado um exame nacional para estudantes de 7 e 8 anos, de todas as escolas públicas do País, para avaliar o seu desempenho em leitura e redação e matemática. A avaliação será nos moldes da Provinha Brasil, atualmente aplicada para crianças no segundo ano de escolarização da rede pública.
"Teremos uma avaliação diagnóstica, para orientação pedagógica, de leitura e redação e primeiras contas, com 7 anos. E depois com 8 anos, para sabermos como foi a evolução do programa. E por que 7 e 8 anos? Porque o primeiro ciclo de formação continuada é entre 6 e 8 anos para o letramento.
Então, as crianças que não estiverem prontas aos 7 anos, ainda podem ser trabalhadas para que se viabilizem nesse processo com 8 anos de idade. Estamos trabalhando para ter a adesão de todos os municípios e Estados. Vamos respeitar os projetos que já estão em andamento, fortalecer o que já está sendo feito e apoiar o que precisa ser apoiado".
Em sua apresentação, Mercadante apresentou dados do Censo Demográfico do MEC de 2010 que mostram que a taxa de crianças com 8 anos não alfabetizadas nos Estados do Nordeste e Norte é bem superior à média nacional, de 15,2%.
"Há Estados no Brasil em que uma em cada três crianças não aprende a ler e escrever na escola até 8 anos. Isso não pode continuar. A creche e a pré-escola estimulam esse processo. O programa será focado para que as crianças saibam ler e escrever e dominem as primeiras contas, porque essas duas ferramentas são decisivas para toda a vida escolar".
FONTE: http://tribunadonorte.com.br
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